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DIAGNÓSTICO SOCIAL

As  Câmaras Municipais realizam um diagnóstico social relativamente ao seu município, geralmente podemos ter acesso aos mesmos a partir do website oficial do município. 

Depreende-se que, no início do projeto deva seja recolhido esse mesmo diagnóstico social (o mais atual) a fim de recolher dados que possam ser considerados importantes para a conceção do projeto final.

Caso não seja possivel recolher-se o diagnóstico social, a câmara deverá ser contactada, visto possuir informações sobre a situação municipal.

O que é fundamental reter do diagnóstico social disponibilizado pelo município?

  • Número de crianças (0-5) em idade pré-escolar residentes no conselho;

  • Número de jovens e crianças do município em idade escolar obrigatória;

  • Número de jovens e crianças com dificuldades educativas especiais;

  • Número total e detalhe do tipo de instituições escolares no município;

  • Mapa geográfico da região, referindo a localização e distâncias entre as regiões até diferentes instituições de ensino;

  • Taxa de empregabilidade do município;

  • Taxa de desemprego e índice de pobreza das famílias com jovens e crianças;

  • Taxa de escolaridade das famílias com jovens e crianças;

  • Taxa de escolaridade das famílias com jovens e crianças em risco de exclusão social (situação de carência financeira ou desemprego).

Todos estes indicadores apresentam uma relação direta com a taxa de absentismo e desqualificação escolar daí serem fatores fundamentais a analisar antes de se iniciar o projeto. 

Podemos dessa forma verificar que, do levantamento do número de crianças em idade pré-escolar (fase anterior ao início da escolaridade obrigatória), permitirá analisar o número de crianças integradas no município e daí, futuros utentes do nosso projeto. Deste dado verificar-se-ão probabilidades como: a continuidade do projeto, a necessidade de aumento de financiamentos e/ou espaço.

A existência de um valor oficial, do número de jovens e crianças do município em idade escolar obrigatória, assim como do número de jovens e crianças com dificuldades educativas especiais, permite-nos obter uma estimativa dos jovens que poderão vir a frequentar o nosso projeto, mesmo que de um modo externo (como público).

O número total e detalhe do tipo de instituições escolares do município, assim como a concretização de um mapa geográfico da região, referindo a localização e distâncias entre as regiões até às diferentes instituições de ensino, permitirá refletir sobre questões como: terá o município uma resposta escolar para todos os habitantes da região? Pensar na resposta do município é refletir sobre as deslocações a que os jovens estão submetidos para frequentar as escolas (tempo/distância/ dinheiro).

As taxas de empregabilidade da comunidade do município, assim como as taxas de desemprego e índice de pobreza do agregado familiar dos jovens e das crianças, permitirão percecionar a situação vivida pelo município.

Será possível verificar a influência da situação familiar sobre os seus descendentes, no âmbito da problemática, comparando a taxa de escolaridade das famílias com jovens e crianças e jovens com a taxa de escolaridade das famílias com jovens e crianças em risco de exclusão social (em situação de carência financeira ou desemprego. Sabendo, porém, que a probabilidade de sucesso de um jovem cujo os pais possuam um maior nível de escolaridade e melhores condições financeiras é maior do que outro.

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